O Bernabéu dividido entre River e Boca
PVC EM MADRI
O River Plate perdeu muito com a decisão da Libertadores no Santiago Bernabéu. O adiamento permitiu ao Boca Juniors recuperar o atacante Pavón. Eleito o melhor jogador da última edição da Superliga Argentina, Pavón disputou a Copa do Mundo e é o mais habilidoso jogador boquense. A outar perda do River foi a torcida. O estádio do bairro Chamartín, em Madri, estará dividido com 25 mil boquenses e outros 25 mil riveristas.
Diferente de tudo o que se viu nos grandes clássicos espanhóis, a torcida do River ficará à direita das tribunas e a do Boca Juniors à esquerda das tribunas, como mostra a ilustração do diário MARCA — acima está a grande avenida Paseo de la Castellana.
Lembra a divisão do Maracanã, com rubro-negros à esquerda e vascaínos à direita da tribuna, tricolores à esquerda sempre, menos contra o Flamengo, botafoguenses sempre à direita, exceto contra o Vasco.
O cálculo é de 2500 policiais, mais do que o dobro do que se utiliza nos clássicos entre Real Madrid x Barcelona ou nos dérbis entre Atlético e Real. O número mais surpreendente é outro: 42 milhões de euros. É o que se imagina na Espanha que o final de semana de Libertadores vai movimentar.
Ainda que se discuta a veracidade destes números e que se pergunte se a corte espanhola era o melhor lugar para a disputa de um torneio chamado Libertadores da América, sabe-se que o futebol movimenta o PIB da Espanha por juntar o desejo de ver grandes jogos com o turismo de cidades como Madri e Barcelona. As contas sobre a indústria do futebol espanhol indicam participação entre 0,7% e 1,2% do PIB.
Gera emprego, paga imposto. Desta vez, para assistir ao clássico argentino, que deveria ter acontecido em Buenos Aires.
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