O humor quase inglês sobre a vitória do City
Meu irmão, Marcos, vive em Londres há onze anos. Assistia a Manchester City x Liverpool ao meu lado e conversando no pub com um torcedor do Arsenal. O Gunner torcia pelo City e justificava que odiava mais os Reds. Ao que meu irmão completou sobre seu amigo no trabalho: "Ele é Manchester United, diz que tem diferenças com o City, mas torce por eles hoje, porque é pior o Liverpool vencer." Pois o Marcos estava parecido. Torcedor do Santos, virou Chelsea na Inglaterra. Mas prefere que o campeonato embole, boa justificativa para torcer pelos citizens.
Só que o Liverpool matava o City nos primeiros vinte minutos de jogo. Ainda que Guardiola conseguisse fazer seu time sair com bola tocada, o óbvio para ele, a pressão dos comandados de Klopp incomodava. Até que, aos 19 minutos, Salah construiu jogada brilhante com Firmino e entregaram para Mané tocar na trave. No rebote, Stones desviou o rebote de Éderson e precisou, ele mesmo, salvar a bola que ia entrando. A expressão por um triz justifica-se pela câmera da linha fatal. Faltou um centímetro…
Então o jogo se equilibrou e o primeiro chute a gol dos citizens transformou-se em golaço. Aguero! "A diferença do Aguero para o Jesus é que ele faz o que parece impossível", disse meu irmão. Verdade. A questão é que o impossível não se ensina. Inventa-se. Ou como dizia Audrey Hapburn, Impossible is I'm possible. É possível desde a origem da palavra.
Só para Aguero.
Klopp mudou o sistema tático no segundo tempo. Por que, afinal, entrou no 4-3-3, se vinha tão bem no 4-2-3-1 com Firmino de meia. Por que devolver Firmino à posição de centroavante, com Salah pela direita? Mexeu na segunda etapa, empatou o jogo, mas levou 2 x 1 com Sané. Como joga bola esse ponta alemão!
O Liverpool segue líder, mas agora quatro pontos à frente do City. Quando faltavam sete rodadas em 2012, o City tinha oito pontos a menos do que o United e foi campeão. Quando faltavam cinco minutos, estava em segundo lugar e terminou campeão. Impossível é I'm possible.
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