Corinthians vence em sua velha versão
Por mais que Fábio Carille queira e treine para aperfeiçoar seu jeito de atuar, o Corinthians continua sendo mais forte quando pode entregar a bola para o adversário e jogar por um erro do rival. Foi assim no sétimo Dérbi disputado no Allianz Parque. Time de mais posse de bola e maior número de troca de passes no Campeonato Paulista, o Corinthians teve apenas 36% de posse de bola e 253 passes contra o Palmeiras. Sua média no torneio é de 513 passes.
Há imagens que flagram os onze jogadores do Corinthians a uma distância de vinte metros, a partir da marca do pênalti, durante o segundo tempo. Apenas o goleiro Cássio está fora disso. Entre a linha da defesa e do meio-de-campo, há nove jogadores separados por aproximadamente treze metros (veja a foto).
O problema do Palmeiras era ter repertório para vencer o bom sistema defensivo corintiano, especialmente depois do gol de Danilo Avelar, no rebote do cruzamento resultante da falta sofrida por Mateus Vital, aos sete minutos. O mesmo Mateus Vital que construiu toda a jogada do gol de Rodriguinho, na final do Paulista, sofreu a falta que virou gol da vitória do Corinthians no Allianz Parque.
Não foi um grande jogo também porque o Palmeiras manteve um único estilo, única maneira de jogar. Tinha Dudu pela esquerda e Carlos Eduardo pela direita. O ponta, ex-Goiás, não acertou nenhuma jogada no primeiro tempo. Durante este período, Felipão inverteu seu lado e puxou Dudu para a direita. Seguiu inútil. No intervalo, Carlos Eduardo foi substituído por Felipe Pires. A estratégia seguiu a mesma. De novo, sem sucesso.
Felipão não foi bem, o Palmeiras não teve repertório, o Corinthians marcou e venceu com mérito por aproveitar uma bola parada.
Agora faz doze clássicos sem um empate, desde o segundo turno do Brasileiro de 2015, igualdade por 3 x 3.
São sete Dérbis no Allianz Parque, com quatro vitórias corintianas, duas palmeirenses e um empate.
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