Guardiola é uma aula

O Manchester City venceu o Arsenal por 3 x 1, com tripleta de Aguero, dono do jogo.

Mas entrou em campo para enfrentar em terceiro lugar na tabela.

Cinco pontos abaixo do Liverpool, que enfrenta o West Ham na segunda-feira. Um ponto atrás do Tottenham. Ou seja, tinha de ganhar do Arsenal, como fez.

Se precisava vencer, Guardiola montou esquema tático móvel e extremamente ofensivo. Na escalação, um 4-3-3: Éderson, Walker, Fernandinho, Otamendi e Laporte; Gundogan, David Silva e De Bruyne; Bernardo Silva, Aguero e Sterling.

com a bola, 3-4-3: Éderson, Otamendi, Walker e Laporte; Fernandinho, Gundogan, David Silva e De Bruyne; Bernardo Silva, Aguero e Sterling. Com ingrediente extra de que Laporte criava jogadas de lateral-esquerdo.

O City fez 1 x 0 aos 42 segundos, levou o empate no décimo minuto, jogada de escanteio do Arsenal. Daí até o final do primeiro tempo, o Arsenal complicou a arrumação tática de Guardiola. Torreira marcava De Bruyne. Às vezes entrava como quinto homem da linha de quatro, mas apenas momentaneamente. Guendouzi encostava em David Silva e o Arsenal levava perigo sempre que conseguia contra-atacar. Estava melhor na partida, quando Aguero marcou o segundo gol, finalzinho do primeiro tempo.

O Arsenal foi melhor nos últimos quinze minutos da segunda etapa. Depois, morreu.

Confiante, o Manchester City voltou melhor no segundo tempo. Paciência para rodar a bola, 62% com ela no pé.

De Bruyne fez um péssimo primeiro tempo. Aguero foi o craque do jogo, substituído por Gabriel Jesus aos 35 minutos do segundo tempo.

O City recupera-se da derrota para o Newcastle, no meio de semana. A palavra chave para tentar a reação contra o Liverpool é: coragem! Por boa parte do jogo contra o Arsenal, o Manchester City teve apenas um zagueiro.