Os caminhos do São Paulo depois do vexame
A tendência é a mudança de treinador pela 16a vez em onze anos. Desde que Muricy Ramalho saiu em 2009.
Difícil defender a permanência de André Jardine depois da eliminação na primeira fase da Libertadores, a única desde 1987. Mesmo que aqui se entenda que é preciso coragem para mudar o estilo, mais do que de treinador com a freqüência da última década.
Daquela vez, a última eliminação, a primeira fase do São Paulo era a de grupos, com Colo-Colo, Guarani e Cobreloa.
Sobrou o Cobreloa classificado e o São Paulo em último contratou o goleiro do Colo-Colo, Roberto Rojas.
A situação foi idêntica à corintiana oito anos atrás. O São Paulo empatou sem fazer gol em casa e perdeu por 2 x 0 fora.
Não fazer nem sequer um gol é pecado mortal.
Agora é preciso repassar tudo. Por que se trocou Diego Aguirre? Nenê teve participação nisso? O clima no vestiário era ruim, porque medalhões eram barrados? Os jogadores mais cascudos estão resolvendo?
As respostas serão negativas para todas as questões acima, exceto a pergunta sobre a razão de se trocar Aguirre, que não é excludente, sim ou não.
O ponto agora é como rejuvenescer o São Paulo. Não se trata de rejuvenescer na idade, mas no modelo de jogo. É preciso ter mais agressividade na marcação e mais velocidade na transição. Isso significa ter mais Éverton, mais Hernanes, mais Luan, mais Anthony, mais Hudson, mais Pablo, talvez Helinho…
Formar uma equipe mais sólida não significa ter Jardine ou não ter, mas escolher a forma como a equipe vai jogar pelos próximos anos. Tudo o que o São Paulo fazia quando ganhava troféus com incrível freqüência.
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