Cuca daqui a 60 dias
Raí telefonou para Cuca antes ainda do jogo contra o Talleres. Consultou a situação do treinador campeão brasileiro de 2016. O técnico se interessou. Gostou muito da ideia. Mas há um resto de tratamento do problema de saúde que teve no final do ano passado a ser resolvido. Depois de quase aceitar, pediu um prazo.
O São Paulo tinha pressa.
Mas que pressa?
São sete anos sem nem sequer um troféu. E catorze anos em que a torcida tricolor não se importou com a seca de títulos paulistas.
Dado o sofrimento dos últimos anos, ganhar o estadual agora seria ótimo. Mas não é esse o objetivo. É voltar a disputar tudo com chance de ganhar.
O estadual, então, deve ser missão para Vágner Mancini, que já foi finalista do estadual pelo Santos, em 2009.
Porque a solução são-paulina será deixar Mancini como treinador provisório até a chegada de Cuca, possivelmente daqui a dois meses. Quando Cuca estiver 100%.
A questão é que se o interino fizer o time ficar bom, e se o definitivo por acaso começar mal, o que é que a torcida vai pensar?
De todo jeito, Cuca tem a memória afetiva do são-paulino, que se recorde de ter sido com ele o início da montagem da equipe de Josué, Mineiro, Grafite, Danilo… dos campeões mundiais de 2005.
Cuca é ofensivo, como o São Paulo desejava no final do ano passado. Fora isso, não tem nada a ver com o estilo de jogo que Jardine pretendia. São estilos diferentes. O tamanho do nome é que faz diferença.
À parte a tendência, que ainda não é decisão anunciada, há erros graves da direção do São Paulo na noite de quinta-feira. Não é papel de dirigente deixar o técnico derrotado entregue aos leões, como fez a diretoria são-paulina com André Jardine depois de perde para o Talleres.
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