Flamengo lamenta não falar diretamente com famílias das vítimas do Ninho
O Flamengo segue sem se manifestar oficialmente por meio de seu presidente Rodolfo Landim. Passou da hora de uma entrevista coletiva, especialmente depois de as famílias das vítimas do Ninho do Urubu se manifestarem demonstrando decepção com a negociação com o clube pela indenização. Internamente, no entanto, alguns dos negociadores do Flamengo dão informações sobre a dificuldade deste momento nas conversas.
O que provocou a saída dos representantes do Flamengo da mesa de negociação com os advogados das vítimas do Ninho do Urubu foi a dificuldade de dialogar individualmente com cada família. Os representantes dos familiares dizem que, como os filhos morreram juntos, a negociação deve ser conjunta. O clube entende que pode haver necessidades específicas, de acordo com o número de parentes de cada garoto morto no incêndio. Sem falar oficialmente, negociadores do Flamengo com as vítimas afirmam que se colocam à disposição para indenizar pais, mães, avós e irmãos.
O maior entrave não é o valor do valor inicial da indenização, que se convenciona chamar de luvas.
O Ministério Público diz que o Flamengo ofereceu R$ 400 mil por família. Os representantes do clube desmentem. Já se chegou a R$ 1 milhão. Os advogados das vítimas querem o dobro. Mas o problema reside no fato de que os representantes dos meninos mortos no Ninho do Urubu pretendem que a indenização siga com valor imutável até o ano em que os garotos completariam 45 anos. O Flamengo entende que os ganhos das famílias diminuiriam à medida em que os jogadores avançassem na idade e formassem famílias. Daí entender que o valor deve ser progressivo e não equivalente até os 45 anos.
O maior erro do Flamengo é a falta de comunicação. A diretoria se divide e há quem julgue que é hora de conceder entrevista coletiva para apresentar a documentação que já foi conseguida. Está claro que, para o Flamengo, apresentar todos os dados disponíveis e ser transparente é a melhor solução.
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