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Coluna do PVC

Clássico deixa dívida no ataque

PVC

23/02/2019 20h03

Houve um momento, na segunda metade do primeiro tempo, em que o Santos parecia fazer com o Palmeiras um jogo de encaixe de figuras geométricas. Porque, á medida em que o Palmeiras encaixava a marcação de Derlis, Rodrygo e Cueva na frente, o posicionamento santista mudava.

Naquele período da partida, o Santos foi melhor. No segundo tempo, não. O Palmeiras teve 38% de posse de bola contra 62% fo Santos, mas boa parte na defesa. "Nosso desafio ê controlar os adversários mais fortes do que controlamos hoje", disse Sampaoli.

Borja perdeu gol feito, Felipe Pires também, as jogadas de escanteio do Palmeiras funcionaram no segundo tempo e Felipão esteve perto de vencer. Vale a lembrança de que o Santos é a equipe mais moderna e também a que mais faz cruzamentos no Paulista.

O Santos náo teve cinco titulares: Vanderlei, Victor Ferraz, Jean Mota, Carlos Sánchez, poupados para a Copa Sul-americana, Alisson pelo terceiro cartáo. O Palmeiras escalou apenas cinco da base de Felipão e a mescla manteve Wéverton, Luan, Gustavo Gómez, Dudu e Borja.

A grande dívida é do ataque palmeirense. Apenas sete gols marcados em oito partidas.

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.