Brasil enfim troca suspeitas de interferência externa por árbitro de vídeo
A aprovação do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro acontece no mesmo dia em que, pela primeira vez na história, um jogo no país é anulado por interferência externa. Aparecidense 1 x 0 Ponte Preta está cancelado por causa das evidências de influência de fora de campo na decisão do árbitro anular o gol de empate da Ponte.
O Palmeiras foi o clube que mais brigou pela adoção do VAR, justamente por se julgar prejudicado por influência externa na final do Campeonato Paulista. Apenas sete clubes, há um ano, votaram a favor do vídeo: Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Internacional e Palmeiras.
No dia seguinte à rejeição da proposta no Conselho Arbitral da CBF, Maurício Galiotte visitou a CBF para pedir que houvesse revisão da decisão. A pressão ajudou a que houvesse árbitro de vídeo na Copa do Brasil. Incrivelmente, a eliminação do Palmeiras contra o Cruzeiro no mata-mata nacional aconteceu sem que o VAR atuasse no lance do gol de empate palmeirense, no jogo de ida. O árbitro mato-grossense Wágner Reway marcou falta de Edu Dracena no goleiro Fábio, antes que pudesse haver o auxílio da tecnologia.
Sinal de que o árbitro de vídeo não vai resolver todas as questões. Mas ajuda muito.
Especialmente, evita que ocorram mais suspeitas de interferência externa. Como em Aparecidense x Ponte Preta.
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