Pequenos sinais de Felipão
Assim como no ano passado, muita gente demorou para notar que havia dois times, um das Copas, outro do Brasileiro, com três ou quatro titulares comuns, Felipão também dá sinais agora que podem parecer tímidos, mas não são. Conhecer Felipão, sua história, suas glórias, indica que ele deixou para o último jogo antes da estreia na Libertadores a formação que pretende titular.
Wéverton, Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo e Bruno Henrique; Carlos Eduardo, Ricardo Goulart e Dudu; Borja.
É provável que a escalação da estreia contra o Junior tivesse Luan e Gustavo Gómez, não fosse a lesão do zagueiro central contra o Santos. Sem Luan e com a explicação que Felipão oferecia ano passado, de que pensava em duas duplas com jogadores que se completam, Antônio Carlos e Edu Dracena voltam à equipe principal.
O fato é que com os onze supostos titulares da estreia, em Barranquilla, na semana que vem, o Palmeiras fez uma de suas três melhores partidas do ano. Pela primeira vez neste ano, o Palmeiras marcou três gols.
Dois deles de bolas cruzadas para Ricardo Goulart anotar. O terceiro, marcado por Borja, de novo isolado goleador da equipe no ano.
Justamente o setor de Antônio Carlos e Borja permitiu ao Ituano dois gols. No segundo tempo, a posse de bola do Ituano chegou a 57%. Ou seja, Felipão recuou sua equipe. Não conseguiu se impor com bola no pé. Felipão também mexeu mal. Trocou Bruno Henrique por Lucas Lima e Borja por Thiago Santos. Goulart vai muito melhor quando vem de trás, como ponta-de-lança.
Ou seja, com Antônio Carlos e Edu Dracena, também foi a primeira vez na temporada em que a equipe foi vazada duas vezes.
O Palmeiras venceu o Ituano por 3 x 2, deu sinais da equipe que estreará na Libertadores, mas ainda não deu motivos para confiança. Exceto pela suposição de que, quando o bicho pegar, o time vai jogar melhor.
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