Palmeiras vence, mas exagera no defensivismo

Nos primeiros vinte minutos em Barranquilla, o Palmeiras chegou a 65% de posse de bola. Havia troca de passes e de posições. Scarpa dominou do ladodireito, aos dez minutos. Tocou para o centro de campo a aproximou-se. A jogada chegou até Dudu e Scarpa infiltrou-se. À frente de Dudu, estavam Goulart, Borja e Scarpa, que recebeu frente a frente com o goleiro Viera. Na virada do ponteiro para o décimo-primeiro minuto, o Palmeiras fez 1 x 0.

Até os 20 minutos, a troca de passes persistia, mas com menor efetividade. No vigésimo quinto minuto, a posse de bola já era inferior a 50%. Terminou a primeira etapa com 37%.

Mas o Junior de Barranquilla apresentou símbolos de ser inofensivo. Mesmo com quatro chutes ao gol de Wéverton, é simbólico que o centroavante Teo Gutiérrez não tenha finalizado nenhuma vez e o goleiro Viera, sim. Numa cobrança de falta. Alguém dirá que o São Paulo muitas vezes não teve chutes a gol de Aloísio e sim de Rogério Ceni. A diferença é que o time funcionava.

O Junior, não. Além de não ter chegado ao gol de empate, levou o contra-ataque que Felipão planejava. Jogada que começou com Marcos Rocha e terminou com ele, na bola rebatida pela definição que Borja não conseguiu.

Quarta-feira, 6/março/2019
JUNIOR 0 x 2 PALMEIRAS – 21h30
Local: Metropolitano (Barranquilla); Juiz: Daniel Fedorczuk (Uruguai); Gols: Scarpa 10 do 1º; Marcos Rocha 46 do 2º; Cartão amarelo: Téo Gutiérrez (43'); Expulsão: Teo Gutiérrez 30 do 2o
JUNIOR: 1. Viera (6), 20. Piedrahita (5,5), 19. Ditta (4), 15. Narvaez (5) e 17. Fuentes (5,5); 28. Serje (5) (7. Sebastián Hernández 27 do 2º (6)) e 24. Cantillo (5,5); 18. Matías Fernández (4) (27. Ruiz 34 do 2º (sem nota)), 25. Sambueza (5,5) e 10. Luis Díaz (5); 29. Teo Gutiérrez (5). Técnico: Luis Fernando Suárez
Banco: 12. Chunga, 2. Germán Gutiérrez, 3. Balanta, 4. Murillo, 6. Sánchez, 7. Sebastián Hernández, 8. Hinestroza, 11. Moreno, 16. Martínez, 23. Torres, 27. Ruiz
PALMEIRAS: 21. Wéverton (7,5), 2. Marcos Rocha (6,5), 25. Antônio Carlos (6), 15. Gustavo Gomez (6,5) e 26. Victor Luís (5,5); 30. Felipe Melo (6,5) e 19. Bruno Henrique (6) (5. Thiago Santos 37 do 2º (sem nota)); 14. Scarpa (7), 11. Ricardo Goulart (5) (10. Moisés 19 do 2º (6)) e 7. Dudu (7) (28. Hyoran 26 do 2º); 9. Borja (5). Técnico: Luiz Felipe
Banco: 22. Jaílson, 12. Mayke, 3. Edu Dracena, 6. Diogo Barbosa, 5. Thiago Santos, 10. Moisés, 18 Guerra, 20. Lucas Lima, 28. Hyoran, 24. Carlos Eduardo, 27. Felipe Pires, 16. Deyverson