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Coluna do PVC

Goulart já representa um terço dos gols do Palmeiras

PVC

12/03/2019 20h45

Goulart foi o nome da partida, com Scarpa como grande coadjuvante. O desempate favorável a Ricardo Goulart foi participar dos três gols. Deu o passe de cabeça para Felipe Melo fazer o primeiro, marcou o segundo e fez o pivô para Deyverson marcar, quarenta dias da expulsão contra o Corinthians. O camisa 11 já é o artilheiro do time com três gols no ano e líder de assistências, com outras três. Ou seja, participa de 37% do desempenho ofensivo.

A vitória por 3 x 0 sobre o Melgar significou apenas o segunda vez com três gols, das dezesseis partidas da temporada. O contraponto é a defesa. Em 60% dos jogos disputados, o time de Felipão não foi vazado. Verdade que o Melgar não ameaçava no ataque. Chutou duas vezes contra a meta de Wéverton. Mas no compromisso mais difícil da chave, semana passada em Barranquilla, o Palmeiras também não sofreu gols.

O Palmeiras jogou bem contra o Melgar. Se a expectativa era uma goleada mais dilatada, sabe-se que não é isso que a Libertadores exige. O Palmeiras marcou na intermediária de ataque, no primeiro tempo. Isso forçou o Melgar a rodar a bola no campo de defesa. A equipe brasileira insistiu nos cruzamentos, mas havia razão para isso. Dos três zagueiros peruanos, o mais alto era Christian Ramos, de 1,81 m. O goleiro Cépeda tem 1,83 m. A insegurança era visível quando o Palmeiras cruzava para a grande área. Foram 14 na primeira etapa.

O Palmeiras jogou de acordo com o nível de exigência da partida. Sem forçar demais, mas com absoluta segurança.

Terça-feira, 12/março/2019
PALMEIRAS 3 x 0 MELGAR – 19h15

Local: Allianz Parque (São Paulo); Juiz: Mario Díaz de Vivar (Paraguai); Renda: R$ 1.928.000; Público: 30.023; Gols: Felipe Melo (cabeça) 24 do 1º; Ricardo Goulart 8 do 2º; Cartão amarelo: Freitas, Felipe Melo, Fuentes, Ricardo Goulart, Thiago Santos
PALMEIRAS (4-2-3-1): 21. Wéverton (6,5), 2. Marcos Rocha (6), 25. Antônio Carlos (6), 15. Gustavo Gómez (6,5) e 26. Victor Luís (6); 30. Felipe Melo (6,5) (5. Thiago Santos 28 do 2º (sem nota)) e 19. Bruno Henrique (6); 14. Scarpa (7), 11. Ricardo Goulart (7,5) (28. Hyoran 37 do 2º (sem nota)) e 7. Dudu (6); 16. Deyverson (6,5) (9. Borja 39 do 2º (sem nota)). Técnico: Luiz Felipe
Banco: 1. Fernando Prass, 3. Edu Dracena, 5. Thiago Santos, 6. Diogo Barbosa, 8. Zé Rafael, 9. Borja, 10. Moisés, 12. Mayke, 17. Jean, 20. Lucas Lima, 27. Feli-e res
MELGAR (5-3-2): 12. Cáceda (5,5), 3. Narvaez (6), 6. Fuentes (5), 26. Christian Ramos (5), 5. Villalba (5) e 24. Neyra (5,5); 23. Nicolás Freitas (5) (4. Angel Romero 16 do 2º (4)), 22. Joel Sánchez (4) e 19. Arias (6) (8. Leudo 16 do 2º (5,5)); 11. Vidales (4) (17. Arakaki 37 do 2º (sem nota)) e 9. Bernardo Cuesta (6). Técnico: Jorge Pautasso
Banco: 1. Campos, 4. Romero, 7. Guerrero, 8. Ludo, 13. Mifflin, 14. Carlos Guerrero, 17. Arakari, 18. Posito, 25. Carmona, 27. Tandazo, 30. Alexi Gómez

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.