Reservas do Fluminense mostram valor contra o Flamengo
O primeiro tempo do Flamengo foi ótimo.
Foram seis finalizações, 53% de posse de bola, matou o estilo tricolor.
Dos desarmes rubro-negros, 19% foram no campo de ataque. Em vários momentos, o time atraiu o Fluminense até a intermediária, como na semifinal da Taça Guanabara, mas agrediu mais na marcação e colocou velocidade.
O primeiro gol, de Bruno Henrique, nasceu de cruzamento certeiro e por baixo de Pará. O segundo, já no início da segunda etapa, Diego fez o passe preciso para Bruno Henrique ficar frente a frente com o goleiro Agenor.
O Fluminense tinha os reservas, mas mantinha o estilo. Deu 461 passes, teve 52% de posse de bola, como Fernando Diniz gosta.
Ganso não foi centroavante. Jogou na linha de quatro homens, à frente do volante Alan e atrás de Danielzinho, escalado como homem de referência. O 4-1-4-1 de Fernando Diniz teve Agenor, Ezequiel, Nino, Léo Santos e Marlon; Alan; Calazans, Ganso, Caio Henrique e Mateus Gonçalves; Danielzinho.
Porque Mateus Gonçalves não perseguia Pará como deveria e porque o gol do flamengo saiu por seu setor, Mateus Gonçalves foi substituído no intervalo. Não apenas pela entrada de Dodi, o Fluminense melhorou.
Trocou mais passes, mas apenas depois de sofrer o segundo gol, de Bruno Henrique. O Flamengo ainda fez o terceiro, passe de Bruno Henrique para o oitavo marcado por Gabriel.
Então, o Flamengo relaxou, como se tivesse a vitória conquistada. Em vez de fazer o 4 x 0, como Abel conseguiu com os reservas do Flu contra o Fla, em Cuiabá, 2018, acomodou-se e esperou a reação tricolor. Ela aconteceu.
O Flamengo foi melhor. Mereceu vencer. Mas o Fluminense mostra que tem um jeito de jogar, que todo o elenco já entendeu como funciona.
Com 48 mil espectadores no Maracanã, o Flamengo mantém a maior média de público de todos os estaduais deste século: 39 mil por partida.
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