Santos bateu na trave. Corinthians finalista
Foi Jean Mota quem disse, na chegada ao Pacaembu, que Sampaoli escalaria Pituca na lateral esquerda. Às 18h30, essa era apenas a confirmação de que o técnico argentino tentaria deixar seu time no mano a mano, quatro atacantes contra os defensores do Corinthians, dois zagueiros contra Gustavo e Alisson como vigia de Clayson, para evitar contra-ataques.
A estratégia encurralou o Corinthians, finalizou 22 vezes, cruzou vinte vezes, teve dez escanteios. Fez tudo o que podia. O Corinthians só testou Vanderlei duas vezes.
Victor Ferraz jogou como armador, em parceria com Carlos Sanchez pela direita. Atrás de Derlis González, o centroavante de movimentação, deslocavam-se Jean Mota e Cueva. Depois, Rodrygo, substituto de Cueva na segunda etapa.
Taticamente, Sampaoli tentou. Mas ficou sem o pé que balança a rede, por absoluta falta de centroavante. Rodrygo perdeu a oportunidade mais clara, defesa com o pé de Cássio.
De tanto martelar, o gol santista merecido saiu aos 40 do segundo tempo, cruzamento de Victor Ferraz, livre para jogar desde o primeiro minuto. Sem camisa 9, o gol foi de sua antítese, o 6: Gustavo Henrique.
Dos três clássicos, duelos táticos entre Carille e Sampaoli, este foi o de mais flagrante superioridade do técnico argentino. Porque abriu mão da defesa e deixou seus zagueiros no um contra um. Chama-se ousadia a arma de Sampaoli.
Herói do jogo, Cássio não defendeu nenhuma cobrança. Mas duas bolas na trave, de Kaio Jorge e Victor Ferraz, levam o Corinrhians à décima decisão paulista contra o São Paulo.
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