Flamengo aplica terceira maior goleada na Libertadores e precisa de ajustes
O Flamengo é um clube particular. Só duas vezes, antes dos 6 x 1 sobre o San José, havia conseguido placares mais dilatados na Libertadores. Só contra o Blooming, por 7 x 1, em 1983, e contra o Minervén, por 8 x 2, em 1993. No dia de sua terceira maior goleada no torneio, sai vaiado para o intervalo e deixa o Maracanã com um misto de aplausos e desconfiança.
Foram 60.965 pagantes, 64 mil visões diferentes presentes, cada uma com razão distinta para desconfiar. Seja de Rodrigo Caio, que levou drible desconcertante no lance do gol de Saucedo. Seja de Léo Duarte, que parece menos seguro do que há um ano, seja dos gols perdidos por Bruno Henrique, escalado como centroavante, que desperdiçou chance escancarada e finalizou sem direção mais do que qualquer outro jogador em campo. Só De Arrascaeta também finalizou três vezes sem direção, mas o uruguaio deixou sua marca.
Bruno Henrique não é centroavante. Mas Abel acredita nele nessa posição, porque gosta do atacante que usa o corpo e tem chance de cabeceio. Lembre-se de que no início do segundo tempo, contra o Fluminense, Gabriel substituiu Uribe e foi jogar na ponta direita, com Bruno Henrique no comando do ataque. Como centroavante, Bruno Henrique deu dois passes para gol.
"O resultado encorpa", disse Abel Braga. Encorpa mesmo. Dá confiança. Mas é bom prestar atenção e fazer ajustes. Falta acertar posicionamento defensivo, principalmente no jogo aéreo, responsável pelos gols do Fluminense e do Peñarol. Também falta definir o ataque. Se for com Éverton Ribeiro, o melhor no gramado contra o San José, autor de dois gols e uma assistência, com Diego e Gabriel na frente, volta-se à formação do início do ano.
Mas Abel ainda procura um ataque diferente. O Flamengo só estará pronto para brigar pela Libertadores, quando encontrar essa sintonia fina.
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