Campeonato Paulista pede reflexão depois da decisão
Vamso partir da premissa escrita aqui, pelo Menon, duas semanas atrás. O Campeonato Paulista foi legal.
Quando se diz isto, não se está comparando com Premier League, Bundesliga ou Liga Espanhola. Mas foi legal. Divertiu, revelou jogadores para o Brasileiro, como Léo Arthur e Jóbson.
Isso não exclui reflexões e até mesmo um seminário depois da decisão do próximo domingo, em Itaquera.
Debates sobre o excesso de empates por 0 x 0, também sobre a forma como foi utilizado o assistente de vídeo.
Ao todo, o Paulista teve 13% de suas partidas com placar em branco. É assustador, levando em conta que na Premier League há 5% de empates sem gols e na Liga Espanhola são 7,5%.
No estadual de São Paulo, houve 11% de empates por 0 x 0 na fase de classificação. As finais turbinaram a seca de gols.
Os clássicos, mais ainda. Dos onze jogos envolvendo os quatro grandes, cinco terminaram 0 x 0. Isso representa 45%, índice inédito na história do campeonato. Em 1987, houve 18 clássicos, com seis placares em branco, ou 33,3%. Era um exagero. Hoje é absurdo.
Talvez o aumento desse índice passe pela chance de levar o jogo para os pênaltis, se a igualdade persistir. Como houve em São Paulo x Palmeiras, duas vezes, Corinthians x São Paulo na primeira final.
Outro ponto é o VAR. O verbo é aperfeiçoar. Quando a arquibancada grita "vergonha" para a tentativa de evitar o erro, é porque se está correndo o risco de desmoralizar a honestidade.
É preciso discutir para saber como fazer a importância do árbitro de vídeo ser notada como uma vantagem, não como desvantagem.
O slogan "mínima interferência, máximo benefício" precisa vigorar.
Um seminário para debater o que funcionou e o que não dá certo pode ser bem importante para o campeonato. Mais do que isso, para o futebol brasileiro.
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