O momento certo para Rogério Ceni e para o Atlético
Rogério Ceni não vai conversar com nenhum dirigente sobre proposta de trabalho antes de terminar o Campeonato Cearense.
Vice-campeão do ano passado, ele está a um empate de conquistar o estadual. Pode ser seu segundo título como técnico, sem considerar a Copa da Flórida como troféu relevante. Se considerar, um título por ano em dois anos e meio na nova profissão.
Apesar de Rogério não abrir negociações com nada nem ninguém antes do final do estadual, o Atlético definiu o perfil do profissional que deseja para implantar um estilo de jogo, para os próximos anos. "Procuramos alguém para deixar um legado", diz o diretor-executivo, Rui Costa.
O Atlético quer um time moderno, compacto, rápido, capaz de impor seu estilo com a bola no pé. Quantos profissionais há assim no Brasil, hoje?
Rogério Ceni passou o ano de 2016 fazendo cursos e acompanhando trabalhos de treinadores pelo mundo. Buscava o que havia de mais moderno. Começou no São Paulo. Muita gente julgou passo grande demais para o início na nova carreira. Sua saída foi causada por erros seus, mas também por equívocos do clube, dez treinadores nos últimos quatro anos.
O Atlético também vive essa ciranda. Foram sete treinadores de janeiro de 2016 a abril de 2019. Não pode dar certo desta maneira.
O novo treinador é pretendido para período longo. O Atlético precisa fazer na Cidade do Galo o que o Cruzeiro faz na Toca da Raposa. Resistir à pressão, acreditar num projeto, escolher um modelo de jogo, apostar até o fim e medir a cada ano.
Quem pode fazer isso?
Depois de um ano e meio de sucesso no Fortaleza, parece ser a hora de Rogério Ceni voltar ao círculo dos maiores clubes do país.
Atlético e Rogério são como aprendemos nas aulas de matemática, no ensino fundamental. Mais com mais dá mais.
A escolha está feita. A decisão só existirá depois do encerramento dos campeonatos estaduais.
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