São Paulo lidera com sistema quase inédito para Cuca
O Goiás começou melhor do que o São Paulo e foi assim nos primeiros vinte minutos no Serra Dourada. Até o São Paulo começar a adiantar o meio-de-campo e ter mais posse de bola, o que ficou claro depois dos vinte minutos. Pouco depois, aos 32, Pato marcou 1 x 0. O segundo gol veio em seguida, aos 36, com Toró, em jogada individual.
O São Paulo jogou em Goiânia como tem sido desde a chegada de Cuca, na semifinal contra o Palmeiras. Com Vágner Mancini, funcionava o sistema 4-1-4-1. Cuca adiantou Igor Gomes e passou a jogar com duas linhas de quatro homens. Foi assim em Goiânia, com Toró e Pato adiantados, Antony na ponta direita, Éverton na esquerda.
É um 4-4-2 meio torto. Porque Éverton fecha como meia-esquerda, Antony avança como terceiro atacante. No segundo tempo, Toró abriu para o lado direito, Antony avançou como segundo avante.
Esse sistema não foi comum em toda a carreira de Cuca. No Flamengo, campeão brasileiro de 2009, a montagem do elenco começou num 4-2-3-1. Williams jogava pela direita. No Botafogo, seu trabalho mais criativo, usava um 3-4-3. Juninho de líbero, Alex pela direita, Triguinho pela esquerda, formava um losango no meio-de-campo, dava movimentação completa para os três atacantes, com Zé Roberto e Jorge Henrique circulando pelas pontas e Dodô como centroavante.
Agora, Cuca usa o 4-4-2, com suas duas linhas tortas, digamos assim.
O treinador não começava um trabalho com duas vitórias seguidas, no Brasileirão, desde sua chegada ao Cruzeiro, na oitava rodada de 2010. O Cruzeiro estava em 11o lugar, terminou vice-campeão. Naquela época, variava o sistema do 4-2-3-1 para o 4-4-2. Chegou a jogar com três zagueiros. Cuca sempre foi inquieto. Mudou de acordo com os adversários. O São Paulo vai fazer o mesmo, mas começa o Brasileirão com duas coisas quase inéditas para Cuca. Duas linhas quase de quatro, porque meio tortas, e duas vitórias seguidas.
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