O que ainda falta ao Internacional
Odair Hellmann conta uma história deliciosa sobre o reinício do período de força do Internacional.
No início de 2018, depois de dois Grenais com derrota, reuniu todos os seus jogadores numa sala e desenhou o resultado agregado dos dois jogos. Estava 5 x 1 para o Grêmio, vitórias tricolores por 2 x 1 no Beira Rio e 3 x 0, na Arena.
Abaixo do placar, o treinador colorado dividiu o quadro em quatro. Cada um equivalente a um período de jogo, primeiro e segundo tempos de cada um dos Grenais. Então disse aos jogadores: "Nós fomos melhores em três tempos dos quatro disputados. E estamos perdendo de 5 x 1. Se a gente sair daqui e contar esta história, vão rir de nós. Mas nós sabemos que estamos no caminho certo."
Um ano e meio atrás, o Internacional era muito mais frágil do que hoje. O trabalho de um ano e meio deu solidez ao meio-de-campo, segurança na defesa, repertório no ataque. Suficiente para jogar duas vezes contra o River Plate, campeão da Libertadores de 2018, e empatar ambos. Nos dois, muito perto da vitória.
Com time mesclado, com Lindoso e Nonato no meio-de-campo, sem Guerrero e com Rafael Sóbis no ataque, o Internacional equilibrou a partida depois de dez minutos iniciais de pressão riverista. Depois, cresceu na partida e virou com dois gols de Rafael Sóbis. No final, sofreu gol de Pratto. Nem havia pressão do River Plate, que quase não finalizou depois dos trinta minutos do segundo tempo. Até Pratto empatar o jogo.
O Internacional jogou melhor. Poderia marcar 3 x 2.
Sinal de que está forte. Não é absurdo pensar na equipe, há dois anos na Série B, brigando pelo título da Libertadores.
Mas o Internacional perdeu a chance de ganhar do campeão da Libertadores.
De conseguir o que ainda falta: estufar o peito e ter outro respeito de seus adversários pela taça.
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