Galiotte diz que fez como todos os palmeirenses: "Ouvi o jogo pelo rádio"
O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, não viajou a Belo Horizonte para a partida Atlético Mineiro x Palmeiras, no domingo (12). Questionado se gostou do desempenho da equipe de Felipão, no Mineirão, o dirigente respondeu: "Era Dia das Mães e não viajei a Minas Gerais. Fiz como todos os palmeirenses: ouvi pelo rádio."
O Palmeiras segue sem acordo com a TV aberta e com o pay-per-view. Há razão para o campeão brasileiro dar este grito de independência. Sua receita está praticamente dividida em quatro.
Na década de 1990, os clubes ingleses ensinaram um padrão para o planeta bola, com um terço da receita vindo de bilheteria, um terço de patrocínio de camisa e um terço de contratos de televisão.
O recente balanço do Palmeiras divulgado indicou que o Palmeiras tem hoje 30% das receitas provenientes de vendas de jogadores, 24,4% de direitos de TV, 21% de bilheteria e 17% dos contratos com Crefisa e FAM, patrocinadores de camisa. Esses 21% de bilheteria podem ser acrescidos de números de sócios torcedores. "Todas as receitas são importantes. Os licenciamentos também são importantes e quanto maior o número de receitas melhor para o clube. Estamos pensando no bem do clube", disse Galiotte, em Assunção.
A grosso modo, o Palmeiras tem hoje quatro receitas que imitam parcialmente o modelo inglês dos anos 1990. Com a diferença de que vendas de jogadores ainda são importantes, diferente dos clubes europeus. Importante seria abrir mão de vendas de jogadores como complemento de receita. O futebol brasileiro ainda não deu esse grito de libertação.
Mas só é possível, hoje, debater com as emissoras de televisão e tentar impor as condições que julga ideais, porque há uma divisão de receitas mais equilibrada do que havia cinco ou dez anos atrás.
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