Virada do Flamengo teve mau futebol e poder de reação

Uma das críticas repetidas ao Flamengo de 2017 e de 2018 era a de ser uma equipe sem vibração.

Ganhar ou perder dava no mesmo. Esta opinião nunca foi exata. Ou melhor, sempre foi opinião de quem pensou assim. Respeite-se.

O Flamengo deste domingo não se conformou com a derrota. Esta é a quarta virada do Flamengo no ano. O Palmeiras, por exemplo, não virou nenhum jogo. Também houve o 2 x 1 contra o Fluminense, não de virada, mas com gol de Éverton Ribeiro aos 50 minutos do segundo tempo, na semifinal da Taça Rio.

No jogo em si, Abel Braga errou. Atrasou demais a marcação no segundo tempo. No primeiro, o Flamengo tinha a posse de bola, mas se expunha ao contra-ataque dos reservas do Athletico. Houve pelo menos duas boas oportunidades de o Athletico abrir o marcador, antes de Gabriel marcar, de pênalti.

O Flamengo voltou para o segundo tempo atraindo o Athletico para seu campo. Melhor dizer que o Athletico empurrou o Flamengo para seu campo. O jogo paranaense de troca de passes até a intermediária e velocidade no final da jogada já tinha se dado bem contra o Flamengo em dezembro. Na última rodada do Brasileirão 2018, o Athletico virou o jogo contra o Flamengo. Ganhou dentro do Maracanã.

Desta vez, o roteiro se repetia até os minutos finais, com os gols de Bruno Henrique e Rodrigo Caio.

O Flamengo não jogou bem.

Não pode ser da maneira como aconteceu contra o time reserva do Athletico Paranaense.

Mas não faltou fibra, acusação que se fazia no ano passado.