Victor fez lembrar por que virou tatuagem na torcida do Atlético
Faz 28 dias que Victor deu uma entrevista coletiva com os olhos tristes e a fala baixa, na Cidade do Galo.
Disse que respeitava as críticas, passionais, mas que a discussão sobre o método de treinamento deveria ser levada em conta por todo o período que trabalhou com Chiquinho, o preparador de goleiros atleticano.
"Em relação à metodologia, eu acho um tanto quanto injusto porque eu estou nesta parceria com o Chiquinho desde 2008. São 263 jogos pelo Grêmio, 405 jogos pelo Atlético, três vezes melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, melhor goleiro da Libertadores, duas vezes melhor goleiro da Copa do Brasil, campeão da Libertadores, campeão da Copa do Brasil, onze finais disputadas pelo Atlético. Então, se for falar de metodologia, tem que falar desde 2008. Não pode questionar toda a sequência de um trabalho por um mês que as coisas não deram certo pra ninguém. Tem que ter base, ter critério", ponderou.
Victor já foi um goleiro mais impressionante do que é em 2019. Mas a atuação contra o La Calera avaliza tudo o que ele falou no dia 30 de abril. Não fosse por Victor e o Atlético amargaria outra eliminação no primeiro mata-mata da Copa Sul-Americana, como aconteceu ano passado contra o San Lorenzo.
O Atlético teve mais chances de gol, finalizou o dobro de vezes, quatro vezes mais levando os chutes contra o goleiro Batalla, mas se expôs aos contra-ataques o que obrigou Victor a pelo menos uma grande defesa. E, como a partida decidiu-se nos pênaltis, Victor fez questão de lembrar por que virou pôster, tatuagem e bandeira para os torcedores do Atlético. Pegou três pênaltis e levou o Galo à próxima fase.
O Atlético é mais compacto com Rodrigo Santana do que era com Levir Culpi. Mas ainda não é confiável. Tanto que já perdeu mais vezes sob o comando do novo treinador do que havia perdido com Levir. A montagem da equipe ainda leva tempo. A segurança de Victor voltou a aparecer.
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