O cúmulo da honestidade
Ninguém pode pagar por ser honesto em todas as suas respostas.
Mas o cúmulo da honestidade é parar para pensar em seu melhor momento no vestiário, olhar para o infinito, voltar a pensar, dizer que não sabe e, então… eureka! "O dia em que o Barcelona goleou o Paris Saint-Germain por 6 x 1."
O cúmulo é ser tão honesto bem em meio a uma guerra fria com seu empregador que, por acaso, é o Paris Saint-Germain.
Aquele 6 x 1 foi um jogo épico, de oitavas-de-final.
Podia ter sido o vestiário do Santos, campeão da Libertadores, com Pelé por perto.
A decisão da Champions League que conquistou, em 2015, com Suárez e Messi ao lado.
Quem sabe o título olímpico ou até mesmo da Copa das Confederações, por terem sido pela seleção brasileira.
Verdade que o jogo das oitavas-de-final foi especial, porque Neymar fez dois gols e talvez tenha sido seu único dia como grande protagonista mesmo com Messi em campo. Neymar foi o melhor em campo, apesar de o melhor do mundo estar ao seu lado.
Razões há para Neymar se lembrar com carinho daquele dia. Também para ser honesto e dizer abertamente que aquele foi seu grande dia num vestiário de futebol.
Honesto também pode ser o presidente do Paris Saint-Germain se disser que, honestamente, quer Neymar no vestiário de Paris até que produza situações tão memoráveis quanto aquela.
Afinal, ele assinou contrato, sem multa de rescisão, justamente para isso.
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