CBF precisa disciplinar empréstimos pelo equilíbrio do Brasileirão
O Goiás tem três desfalques na partida desta quarta-feira (7), contra o Corinthians: Giovanni Augusto, Marlone e Yago. Os três estão emprestados pelo Corinthians, que paga parte dos salários. A contrapartida é a proibição contratual de enfrentarem seu clube de origem. Por mais que pareça um abuso um clube pagar parte dos salários e correr o risco de sofrer gols de quem ajuda a financiar, o equilíbrio do Brasileirão pede uma providência da CBF.
Se está emprestado e inscrito pelo Goiás, tem de poder jogar sempre, exceto quando estiver suspenso ou machucado.
O ponto de vista é manifestado, hoje, porque são três os jogadores proibidos de atuar. O número também é um espanto. Mas acontece com enorme freqüência com outros times. Há duas semanas, Nenê foi impedido de enfrentar o São Paulo. Nem emprestado está, mas foi a condição imposta pelo clube paulista ao rescindir o contrato e permitir a transferência para as Laranjeiras. Casos assim acontecem com os vinte clubes. Os mais ricos emprestam, os mais pobre submetem-se.
Desequilibra o torneio.
Nas semifinais da Champions League de 2014, o Chelsea tentou impedir o Atlético de Madrid de escalar o goleiro Courtois, que pertencia ao clube inglês, estava emprestado ao espanhol. Ao tomar conhecimento do problema, a Uefa determinou que Courtois poderia atuar, porque estava inscrito pelo Atlético.
O empréstimo de um jogador é um acordo que beneficia os dois lados. O proprietário do contrato desincha seu ambiente de trabalho e libera seu treinador de ter 35 a 40 atletas no campo de treino. O time que recebe o atleta monta sua estrutura tática contando com ele.
O assunto não tem opiniões unânimes, a proibição acontece também na Premier League, mas é preciso que alguém cuide do campeonato. A proibição é um atentado ao equilíbrio do Brasileirão.
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