Neymar não é a coisa mais importante da convocação
Neymar já foi mais importante para a seleção brasileira do que a seleção brasileira para ele.
Neste momento de sua carreira, a relação se inverteu. Até que acerte sua transferência — pode não conseguir — a seleção pode ser sua grande chance de alcançar sucesso esportivo depois da recuperação completa de sua lesão. Porque só a concentração total no futebol salva sua carreira e jogar, hoje, só pelo Brasil.
Mesmo assim, importa pouco a presença de Neymar numa lista com sete jogadores novos, em comparação com a Copa América: Ivan, Wéverton, Jorge, Samir, Fabinho, Vinicius Junior e Bruno Henrique.
Dos sete, três nunca haviam sido chamados: Ivan, Samir e Bruno Henrique.
Tite chega a 50 convocados depois da Copa do Mundo, dos quais 23 não fizeram parte das listas pré-Copa do Mundo. A renovação foi de 46% entre o Mundial e a Copa América, 32% durante o torneio sul-americano. Na soma das listas pós-Rússia, 46% de mudanças.
Nenhuma seleção do planeta se renovou nesta velocidade depois da Copa.
Na lista de Tite, faltou Renan Lodi. Mesmo que faça parte do trabalho olímpico, é tempo de incorporá-lo à seleção principal.
O resto, inclusive a inclusão de Coutinho, é seqüência de trabalho.
Os amistosos de setembro parecem desnecessários para algumas pessoas. Não são. Há seis jogos daqui até novembro, os únicos períodos possíveis para testes antes da estreia nas eliminatórias, em março.
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