Os bons e maus momentos de Oswaldo de Oliveira

O Fluminense foi rápido depois da recusa de Abel Braga.

Dorival Júnior conversou com este colunista às 11h06 da manhã e disse que não havia sido procurado pelo Fluminense. Falou a verdade. O procurador de Ariel Holan, Fernando Hurtado, afirmou ao blog que foi procurado por intermediários, mas não pelo clube. Também parece ter sido verdadeiro.

Porque a diretoria do Fluminense driblou como deve fazer e, enquanto se falava sobre outros nomes, acertou com Oswaldo de Oliveira.

Há dezoito anos, Oswaldo fez excelente trabalho nas Laranjeiras e levou o time às semifinais do Brasileirão. Voltou em 2006, sem sucesso. É o único técnico na história a dirigir os quatro maiores clubes do Rio e os quatro de São Paulo. Foi brilhante no Corinthians em 1999/2000, no Vasco 2000, no Botafogo em 2013.

Não foi mal no Santos, vice-campeão paulista de 2014, mas contra o Ituano. Não foi mal no Palmeiras, dispensado no meio de 2015.

Mas seus últimos três trabalhos no Brasil não foram legais. Nem no Sport, que deixou em 16o lugar em 2016, para acertar com o Corinthians, que pegou em oitavo de deixou na sétima colocação. Também não foi sucesso no Atlético Mineiro, dispensado depois de empatar na Copa do Brasil contra o Atlético-AC.

A missão no Fluminense não será fácil.