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Coluna do PVC

Uma reflexão sobre Mano Menezes, pelo bem da coerência

PVC

03/09/2019 19h45

Toda vez que um técnico é demitido e substituído por outro de escola completamente diferente, costumamos cobrar coerência. Felipão não tem nada a ver com Roger Machado, Carpegiani não tinha nada a ver com Rueda, André Jardine não tinha nada a ver com Diego Aguirre, que não tinha nada a ver com Dorival Júnior.

Mano Menezes é mais do mesmo?

Ora… que bom!

Num país que não contrata por filosofia, mas por repercussão, Mano foi contratado por ser o nome mais forte, mas tem o perfil de seu antecessor. E é mais moderno.

Não sejamos simplistas. Mano não joga com bola longa nem de contra-ataque apenas .  Privilegia a montagem de seus times pela defesa, mas gosta de times equilibrados.

Seu trabalho no Cruzeiro foi bom, ou não teria durado três anos. O mais longo do Brasil. O final, sim, foi melancólico.

Mas o ponto que passa batido é que sua multa é de um salário.

Se der certo, se ganhar o Brasileiro, fica.

Se o Palmeiras quiser mudar de estilo, paga a multa de um salário em dezembro e contrata Ariel Holan ou Fernando Diniz…

Custa um salário.

Mais barato seria manter Felipão até dezembro. Mas pouca gente acreditava nessa solução.

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.