Sampaoli segue Guardiola para tentar virada sobre Flamengo
A improvável virada do Santos, novo vice-líder do Brasileiro, passa por um fator semelhante ao utilizado pelo Manchester City de Guardiola contra o Liverpool, de Jurgen Klopp, na temporada passada. O único índice em que os santistas são melhores do que os rubro-negros é a posse de bola. Era parecida a situação em janeiro do ano passado, quando o City tinha sete pontos a menos do que o Liverpool. Ao vencer o time de Klopp, no Ettihad, os citizens diminuíram a distância para quatro pontos. O Inglês, no entanto, estava na 16a rodada. O Brasileirão já está na 24a.
Mesmo assim, vale a lembrança de que há dois exemplos de viradas maiores do que precisam Santos, segundo colocado, e Palmeiras, agora em terceiro. Em 2008, o São Paulo tinha dez pontos a menos do que o Grêmio, no vigésimo-quarto jogo. Terminou campeão. O mesmo caso aconteceu com o Flamengo, décimo-primeiro colocado em seu jogo de número 24, em 2009. O Palmeiras líder, dez pontos atrás, terminou em quinto lugar. Os rubro-negros foram campeões.
A diferença desta vez é a qualidade do futebol do Flamengo, que pode abrir oito pontos de vantagem se ganhar do Atlético, nesta quinta-feira.
Na Vila Belmiro, o Santos foi melhor durante todo o primeiro tempo e abriu 2 x 0 em apenas 17 minutos. Carlos Sánchez fez um primeiro tempo exuberante. Marinho, com toda a sua imprevisibilidade, de jogada certa seguida por erro bizarro, foi decisivo, ao marcar o segundo gol, em condição legal.
Os dribles de Marinho em direção ao gol também ajudaram a quebrar o futebol do Palmeiras.
Mano Menezes fez o alerta, antes do apito inicial, ao afirmar que não seria possível fazer um primeiro tempo tão ruim quanto o Palmeiras fez contra Internacional e Atlético. A atuação foi ainda pior.
O Santos assume a segunda posição e tem pontos para se apoiar para tentar a virada.
O Palmeiras também pode se lembrar das situações de São Paulo 2008 e Flamengo 2009.
Mas o rubro-negro é o grande favorito para ser campeão brasileiro.
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