Brasil não agride e merece a derrota para a Argentina
Tite admite que o Brasil não jogou bem desde a Copa América. É pior. O Brasil só jogou bem, depois da Copa do Mundo, contra a seleção peruana nos 5 x 1 de Itaquera, um pouco contra a Argentina, num jogo sofrido no Mineirão, e na final da Copa América, quando também teve problemas para vencer o Peru.
Mas não é verdade quando se diz que Tite dirige um time defensivo. Não é. A seleção procura a construção desde o primeiro passe, chega até a intermediária com lucidez, controla a bola, mesmo quando não consegue controlar o jogo.
O problema é quando se chega ao momento de definição de jogadas. O Brasil não agride.
Já era um problema na campanha do título da Copa América. Confundia-se com falta de vontade de jogar bem. A seleção construía desde o passe de Alisson. Mas nem tudo o que é moderno é bom. A seleção precisa de chute a gol, tabela, triangulação, opção de jogada quando se aproxima da área rival.
Há um vício no Brasil de afirmar que, no último terço do campo, o jogador resolve no improviso. Não resolve mais. No último terço de campo é onde menos há espaço, daí a necessidade de criar condições e ensaiar situações para deixar jogadores no mano a mano. Tite sabe disso, já mostrou isso em imagens, mas não tem conseguido fazer isso em campo.
O Brasil não está bem. Verdade que no último jogo grande, antes das eliminatórias, Tite deveria ter tido a chance de escalar Gérson e Bruno Henrique, o que só seria viável se o Brasileiro parasse para a Data Fifa.
Mesmo assim, é preocupante. A seleção não vence há cinco jogos. Não acontecia isso desde o período entre novembro de 2012 e março de 2013, quando o Brasil somou empates contra a Colômbia, Itália e Rússia a derrotas para Argentina e Inglaterra.
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