Desejo do mercado, Sampaoli pode viver no Brasil se romper com o Santos

O assistente técnico do Santos, Jorge Desio, confirmou na entrevista coletiva depois da partida contra a Chapecoense uma parte da informação que circula entre os que vivem próximos a Jorge Sampaoli: "Todos sabem que ele gosta muito do Brasil." Sondado pelo Racing, mas com vínculo com o Santos até dezembro de 2020, Sampaoli não definiu se permanecerá na Vila Belmiro, se trocará de clube ou se passará um tempo descansando. Nos três casos, a tendência é que fixe residência no Brasil, ao menos por um período.

No final da semana passada, dizia-se que seria em Santos. Mas o Rio de Janeiro é a base escolhida. Depois do final do Brasileiro, Sampaoli deve passar alguns dias na capital fluminense, passar as festas de fim de ano na Argentina. Mas gosta do Brasil e pretende passar mais tempo aqui, independentemente de estar trabalhando aqui ou não.

Isso reforça a tese de que possa ser seduzido pelo projeto de um clube do Brasil.

O contrato com o Santos está em vigência. Muita gente garante que a multa de R$ 10 milhões que o prendia ao clube já foi retirada do contrato, mas, mesmo que esta informação não se confirme, não será o fator financeiro a prendê-lo. O que separa Sampaoli da continuidade no Santos é confiança no projeto e nas promessas do presidente José Carlos Peres. O relacionamento com o dirigente não é bom.

Sampaoli fala sobre o sonho de trabalhar no Brasil desde quando era treinador da Universidad de Chile, clube pelo qual venceu a Copa Sul-Americana de 2011. Na época, negociou e esteve muito perto de fechar contrato com o Cruzeiro. O desejo de trabalhar no Brasil confirmou-se no Santos e, com ele, veio o desejo de viver no país. É a tendência para os próximos meses.