Real Madrid ganha a Supercopa

A primeira Supercopa disputada numa final por dois times, sem que nenhum deles tivesse vencido nem o campeonato nem a Copa do Rey. A mais de 4 mil quilômetros de Madri, num dérbi entre Real e Atlético, na Arábia Saudita, sob críticas de jogar por dinheiro num país sem respeito aos Direitos Humanos. Tudo isso terminou com um 0 x 0, jogo com emoções e sem gols, até que vieram os pênaltis.

Courtois, que começou a temporada sob críticas, terminou a Supercopa como herói, porque defendeu um dos pênaltis, cobrado por Thomas, e viu outro bater na trave, cobrado por Saúl. Para variar, o herói do último gol foi Sergio Ramos. Já foi no minuto 93, em Lisboa, na final da Champions League.

Desta vez, no último pênalti.

A Supercopa nova vai continuar, apesar das críticas. O Real Madrid se fortalecerá depois da conquista. É um time camaleão, vice-líder de seu grupo na Champions, já levou 7 x 3 na pré-temporada contra o Atlético e se recupera com mudanças táticas a cada transição de temporada.

O modelo da Supercopa pode ser diferente com o retorno de Benzema e com o adversário mais forte, o Mancheter City nas oitavas-de-final da Champions. Zidane escalou contra o Atlético num 4-1-4-1: Courtois, Carvajal, Varane, Sergio Ramos e Mendy; Casemiro; Valverde, Modric, Kroos e Isco; Jovic.

Mas Rodrygo segue mudando a cara da equipe quando entra. O Real será candidato à 14a Champions de sua história. Mesmo mudando de estilo a cada adversário, como Zidane deseja.