Corinthians vence e mostra feição tática de Tiago Nunes
O desenho do Corinthians, de Tiago Nunes, é um 4-2-3-1 (veja a primeira ilustração). Parece simples, mas há muito mais complexidade na movimentação corintiana do que o sistema pode fazer parecer. Quando tema bola, o esquema tático — o sistema em movimento — transforma-se. Os conceitos são claros. Os dois laterais sobem ao mesmo tempo, para abrir as defesas adversárias. Com isso, Camacho prende como terceiro homem na saída de bola com Gil, Pedro Henrique também (veja a segunda ilustração).
A amplitude dos dois laterais obriga os dois pontas a participarem como meias. Em muitos momentos, Janderson entra em diagonal. Em outras, o próprio lateral Lucas Piton se infiltra como meia. Mas há sempre dois homens abertos e a proteção dos volantes, Camacho, responsável pela saída de jogo, e Richard, substituto de Cantillo, que muitas vezes infiltrou-se, como na jogada em que ofereceu a Boselli o terceiro gol corintiano.
O adversário não é fraco. O Botafogo de Ribeirão Preto tem nova gestão, brigou pelo acesso para a Série A do Brasileiro, apesar de terminar a Série B em nono lugar. O Corinthians trocou 650 passes e teve 66% de posse de bola. Não chega a ser o Barcelona de Quique Setien, com seus mais de mil passes. Mas impôs seu ritmo ao adversário.
Correu algum risco numa bola cruzada para a grande área, no primeiro tempo, e no contra-ataque do gol. Logo depois, fez o 4 x 1, num cruzamento em que Boselli tocou o joelho na bola.
Taticamente, o Corinthians mudou muito do final do ano passado para o início do estadual. Houve bons momentos do time de Tiago Nunes. O tempo pode fazer surgir um time realmente forte e ofensivo.
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