Pacaembu pós-Allianz Parque é aliado, mas deixou ferida
O Palmeiras volta na noite desta quarta-feira (29) ao Pacaembu, depois de ter realizado, em 2019, seu maior número de partidas no estádio Municipal depois da inauguração do Allianz Parque em 2014. Foram oito partidas, sete delas como mandante, com seis vitórias, um empate contra o Corinthians e uma derrota para o Grêmio. Empatar com o maior rival e perder e ser eliminado da Libertadores deixaram uma ferida difícil de ser curada.
Deixa cicatriz, apesar de terem sido conquistados, no Pacaembu, três dos dez títulos brasileiros do clube. Contra o Fortaleza, na final da Taça Brasil de 1960, contra o Grêmio, no Robertão de 1967, e contra o Corinthians, na finalíssima do Brasileirão 1994.
Depois da inauguração do Allianz Parque, o Palmeiras disputou 345 partidas oficiais. Destas, 25 aconteceram no Pacaembu, com mando palmeirense. São 18 vitórias, quatro empates e três derrotas. Perdeu apenas para o Sport, em 2015, para o Red Bull em 2016. Também perdeu para o Santos, em 2019, mas com mando santista.
O problema não é o retrospecto no estádio Municipal, excelente. São dezoito vitórias, quatro empates e três derrotas, depois da inauguração do Allianz Parque, 77% de aproveitamento. Só que a lembrança do ano passado é ruim.
Foi o ano, depois da inauguração do novo estádio, em que o Palmeiras mais precisou jogar no Pacaembu: oito vezes, incluindo a vitória sobre o São Paulo, com gol de Carlos Eduardo, por 1 x 0, com mando tricolor.
Em 2019, o trauma foi perder para o Grêmio. Eliminado da Libertadores, o Palmeiras mudou o rumo da conversa. Ainda voltou ao Pacaembu para ganhar da Ponte Preta e empatar com o Corinthians. Mas mudou o astral.
Hoje, contra o Oeste, o Palmeiras tem a tentativa de reconstruir sua história depois da derrota para o Grêmio e derrota para o Corinthians. O Pacaembu, historicamente, sempre foi a segunda casa do Palmeiras.
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