O desafio de Luan é ser tão bom quanto ele já foi
No mesmo dia, Luan perdeu seu pênalti pelo Corinthians e Éverton Cebolinha o ultrapassou na galeria dos maiores goleadores da história da Arena do Grêmio. Éverton marcou 42 vezes, Luan, 41.
Não foi só a perda do pênalti. Luan deu 57 passes e errou dez, 17%. Ninguém errou mais do que ele em Ponte Preta 2 x 1 Corinthians, no Moisés Lucarelli.
Tantas vezes no Grêmio ele foi o jogador de maior número de erros de passe e também o grande destaque do jogo. Contra o Barcelona, em Guayaquil, semifinal da Libertadores de 2017, foi assim.
Errava porque arriscava. Acertava, porque tentava e confiava.
A comparação de Luan agora não é com os outros jogadores do Corinthians. Cantillo, por exemplo, de um erro em 41 passes (2%).
O problema não é o provável sucesso do volante colombiano. A comparação de Luan é com Luan.
É impossível pensar que Luan tenha sucesso se não for comparável ao que Luan fez no Grêmio.
Lá, ele perdeu um terço de seus pênaltis, errou passes, mas foi a grande referência.
Há jogadores que viram reféns de si próprios. Os casos mais emblemáticos no Brasil desta década são os de Pato e Ganso.
Não se compara Pato com Pablo, nem com Gabigol, nem com Ibrahimovic, com quem jogou pelo Milan.
A comparação de Pato é com ele mesmo. Aquele que encantou quando apareceu no Internacional e depois em sua estreia pelo Milan, nos 5 x 2 sobre o Napoli.
Ganso só pode ser comparado ao que fez entre 2010 e 2011. Mesmo que seja impossível que volte a jogar no mesmo nível, Ganso é comparado com ele mesmo.
Pode ser cruel, mas este será o caso de Luan.
Luan vai ser comparado com Luan.
E não é facil jogar no nível que jogou quando ganhou a Libertadores pelo Grêmio, em 2017.
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