O Botafogo como nos tempos de Mané Garrincha
Acesso garantido a três rodadas do fim da Série B, o melhor ataque, a melhor defesa, o maior número de vitórias.
Não, ninguém acha que os números incontestáveis da campanha da segunda divisão tornam esta equipe comparável aos grandes esquadrões.
Servem para tornar incontestável o acesso, que parece obrigatório, mas representa o primeiro passo do trabalho de reconstrução necessário mais uma vez.
A semelhança com os tempos de Mané Garrincha é… o meião.
Como na foto de Garrincha comemorando nos 3 x 0 sobre o Flamengo, em 1962, a diretoria do Botafogo recuperou as meias pretas. Nos anos 50 e 60, o Botafogo usava também as meias cinzas. Há fotos de Mané com a cor que faz do Botafogo um time único.
As meias cinzas continuaram usadas na campanha da redenção, que culminou com o acesso contra o Luverdense e pode levar ao título contra o Santa Cruz, no próximo sábado.
Mas quando é preciso mudar de uniforme, por semelhança com o adversário dono da casa, a meia preta passou a ser a preferida como alternativa.
Foi o caso no jogo do acesso, gol de Ronaldo, contra o Luverdense.
No início da gestão Bebeto de Freitas, entre 2003 e 2007, o Botafogo também usou as meias negras. O então presidente preferia. A atual diretoria faz trabalho de resgates de algumas tradições. O polêmico número branco nas listras alvinegras. Mantém as meias cinzas, mas traz de volta o meião preto também.
O próximo passo é jogar a Série A com chance de ser campeão, como aconteceu vinte anos atrás. Justiça seja feita, o Botafogo esteve bem perto de voltar a ser candidato ao título, como mostraram as campanhas de 2007 e 2013. O sonho é ter uma campanha incontestável assim, jogando no Brasileirão do qual o Botafogo nunca deveria ter saído.
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