Empate. Mas é muito mais grave do que qualquer crise da seleção
A seleção brasileira já sofreu humilhações indefensáveis. Já levou 4 x 0 do Chile, em Córdoba, na Copa América. Já sofreu 4 x 0 da Dinamarca, em 1989… Não era fácil julgar que havia futuro, mas havia. Em 1994, a seleção, com boa parte da base dos dois vexames, ganhou a Copa do Mundo. Em 1963, o Brasil levou 5 x 1 da Bélgica. Mas só uma vez, antes de uma rodada de eliminatórias, o Brasil figurou fora da zona de classificação. Em 1993, estava em terceiro, atrás de Bolívia e Equador, à frente do Uruguai e da Venezuela. Não podiia!
Não pode estar hoje em sexto lugar na chave inteira de dez países. Mesmo com a reação, importante, que tirou da derrota de 2 x 0 para o empate por 2 x 2, com gols de Ricardo Oliveira e Daniel Alves.
Mesmo assim, é ridículo! Equipe incapaz de fazer jogo igual contra adversários quaisquer fora de casa. O Brasil já perdeu para o Paraguai outras quatro vezes, em Assunção. Da última vez, em 2008, faltavam três meses para o jogo seguinte, em Santiago, contra o Chile, O Brasil estava em quarto lugar. Agora é sexto.
A seleção tem o primeiro índice das eliminatórias em posse de bola e o quinto em finalizações. Significa que troca passes até cansar, mas não sabe como transformá-los em gol.
A esperança é olhar para a classificação daquela época e perceber que o Uruguai estava em sétimo e foi o sul-americano mais bem classificado na Copa do Mundo seguinte. Depois de 40 anos, alcançou as semifinais.
Nas duas próximas rodadas, Equador fora e Colômbia em casa. Hoje, não há nenhum sinal de que o Brasil possa chegar longe na próxima Copa do Mundo. Nenhum!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.