Noite sem sabor, sem cor e sem gols do Brasil na Libertadores
Lembra das aulas do ensino fundamental 2, que talvez no seu tempo se chamasse ginásio?
Água é… inodora, incolor e insípida.
A noite de Libertadores para o Brasil foi igual. Sem cheiro, sem cor, sem gosto e sem gols.
Nos três jogos, nenhum gol: Racing 0 x 0 Atlético; Nacional 0 x 0 Corinthians; Grêmio 0 x 1 Rosario Central.
Menos mal para Atlético e Corinthians que podem marcar uma vez semana que vem e resolver a classificação.
Em Avellaneda, o Atlético esperou demais o Racing. Jogou pouco. No início da partida, num 4-2-3-1, com Robinho pela esquerda, Júnior Urso marcando a subida de Grimi e Dátolo pelo centro.
Mais tarde,, para conter o apoio de Pillud, Diego Aguirre inverteu a posição de Júnior Urso para o lado esquerdo, deslocou Dátolo para a esquerda e deixou Robinho à frente da linha de quatro homens, igual ao que o Racing fazia com Oscar Romero: 4-4-1-1.
O Corinthians sofreu outra vez com a marcação sobre seus laterais. No intervalo do jogo, dos 27 passes errados do Corinthians (10%), metade tinham sido distribuídos por Fágner e Uendel. Era o resultado da marcação do Nacional, Ramírez sobre Fágner, sem deixá-lo jogar. Barcia cobrindo o avanço de Uendel. Mas o perigoso ponta-direita do time uruguaio, camisa 11, também não ia ao ataque.
Mesmo assim, Cássio saiu de campo aclamado como melhor em campo.
Em Porto Alegre foi pior. O Grêmio cresceu na temporada depois do retorno de Walace e nas vezes em que marcou no campo ofensivo. O Rosario Central achou a fórmula para evitar isso: marcou ele próprio a saída dos zagueiros gremistas. O gol de Marco Ruben não nasceu de uma jogada assim, mas do contrário. O Grêmio não marcou o lançamento desde a defesa e a zaga brasileira errou. Rubem, não.
No segundo tempo, mais dificuldade pela marcação do Rosario Central, que já não é na Argentina o líder nem apresenta o futebol dos primeiros dois meses deste ano. Mesmo assim, vai ser difícil para o Grêmio vencer por dois gols de diferença. Ou até por um, necessidade para obrigar a decisão por pênaltis.
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