Copa América é sucesso de público nos Estados Unidos

Nas ruas o silêncio sobre a Copa América é estrondoso. Não se fala, não há notas nos jornais, o noticiário nas emissoras de TV é escasso. Os jogos são todos transmitidos. Nos restaurantes não se vê gente em frente aos aparelhos para assistir às partidas. Mas nos estádios há uma febre.

A média de público da primeira rodada da Copa América foi de 40.452 torcedores por partida. No ano passado, no Chile, a média foi de 25.552.

O crescimento e de 58% do Chile para os Estados Unidos.

O fenômeno é do público latino. Na véspera da estreia dos Estados Unidos, em Santa Clara, na Califórnia, a funcionária de um hotel em Los Angeles perguntava o horário exato da partida. Pretendia fazer a viagem com ingresso na mão para assistir à estreia de seu país: a Colômbia. Havia 67 mil pessoas no estádio Levi's.

Também em Santa Clara, Argentina x Chile levou 69 mil espectadores. O Brasil jogou em Los Angeles para 53 mil torcedores.

O silêncio das ruas contrasta com o barulho das arquibancadas. O que move o crescimento do futebol nos Estados Unidos é o público composto por mexicanos, colombianos, hondurenhos, salvadorenhos, brasileiros — em menor escala, argentinos, uruguaios e chilenos.

Até hoje, o recorde de público em uma edição de Copa do Mundo pertence à edição de 1994, disputada nos Estados Unidos. Foram 68.991 em média. A Copa do Brasil, em 2014, ocupa o segundo lugar nesta classificação: 53.592.