Seleção olímpica piorou com mais atacantes
Rogério Micale está perfeito em tentar formar um time com o maior número possível de jogadores criativos. Quer futebol brasileiro na veia. Mas para conseguir isso é preciso trabalho. Muita gente diz que a seleção é favorita para o ouro olímpico por causa do talento dos jogadores que possui. Não é assim. O favoritismo pode até existir pela ausência dos principais jogadores dos rivais. Mas é preciso montar o time.
Não está montado.
O primeiro tempo foi bom. Rogério Micale jogou num 4-3-3, com um triângulo montado por Thiago Maia, Felype Anderson e Rafinha no meio-de-campo, outro por Gabriel, Gabriel Jesus e Neymar no ataque. Houve momentos com muito espaço entre o meio e a frente, mas à medida em que Felype Anderson e Gabriel entraram no jogo, as chances começaram a aparecer. Dois gols e duas bolas na trave.
Não são três volantes. São três meio-campistas. Como diz Rogério Micale, ele joga com três meias.
Neymar não jogou bem, apesar de uma bola na trave em cobrança de falta.
Há uma diferença de seu nível físico para o dos que estão jogando sempre. Pela primeira vez desde a Olimpíada de Seul, em 1988 — isso inclui a seleção principal — o Brasil tem mais titulares que jogam dentro do país do que os que vêm do exterior. Neymar estava de férias, Gabriel e Gabriel Jesus, não.
Mas vale a lembrança de que a situação de Neymar é igual à de Felype Anderson, que jogou bem no primeiro tempo.
O Brasil tem um elenco excelente. O time tem de ser estruturado. Este é um dos perigos da campanha olímpica da seleção.
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