Invasão de domicílio, furto e agressão. Precisa mais para prender
O São Paulo foi vítima de uma ação organizada criminosa na manhã deste sábado. Diferente de outras invasões de centros de treinamentos disfarçadas, em que os arruaceiros argumentavam que queriam apenas conversar, desta vez o crime é evidente. A começar pelo bloqueio de uma faixa de trânsito da avenida Marquês de São Vicente. Depois a invasão forçando o portão principal do Centro de Treinamento. Depois com agressões aos jogadores Michel Bastos e Wesley. Por último, furtos de equipamentos.
Precisa mais para abrir inquérito contra a torcida uniformizada e também para identificar os arruaceiros e processá-los criminalmente? A polícia não apenas demorou para dispensar os manifestantes na avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, como tardou para chegar e oferecer proteção à casa são-paulina.
Além de todos os crimes listados acima, há um agravante. De todas as histórias de jogadores agredidos e invasões de locais de treino, nenhuma levou a reação. Não há como Michel Bastos e Wesley sentirem-se seguros para atuar com a camisa do São Paulo depois da agressão.
Episódios do tipo foram mais comuns nos rivais Corinthians e Palmeiras. Em 2007, protestos não evitaram o rebaixamento do Corinthians. Em 2009, a agressão a Vágner Love num caixa eletrônico na avenida Antártica só tornou mais rápida a queda do líder do Brasileirão, que terminou em quinto lugar aquela campanha. O São Paulo é o 11o colocado, com salários em dia e tranquilidade para trabalhar. Sem paz no local de treino pode ser que fique pior.
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