Avanti empurra Palmeiras para maior média de público de sua história
Só uma vez na história do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras terminou como clube de maior público, com 31.539 pagantes por jogo. Aconteceu em 1978. A alavanca para essa média foi o Morumbi. A finalíssima contra o Guarani registrou 99.829 pagantes. Só em 31 de agosto de 1986, contra a Inter de Limeira, o clube conseguiria colocar 100 mil pagantes num jogo só seu, sem que fosse clássico — 104.136 na primeiro partida da decisão, empate por 0 x 0.
Hoje o Palmeiras tem 32.677 pagantes por partida, a melhor média de público do Brasileirão e superior ao seu melhor índice em todos os tempos no Campeonato Brasileiro.
Não é o time forte nem a chance de ser campeão. O impulso é o programa de sócios torcedores.
Se fosse a força da equipe, como explicar que em 1994, com Edmundo, Evair, Zinho, Rivaldo, César Sampaio e Roberto Carlos, o Palmeiras foi bicampeão brasileiro e teve média de 14 mil pessoas no Parque Antártica. Foram 19 mil contabilizando os jogos no Pacaembu. Em 1993, a média como mandante foi de 26 mil, igual à de 1973. Em 1972, o Palmeiras levou 28 mil aos jogos da campanha do título brasileiro. Não há dados disponíveis sobre as campanhas de 1960 e 1967.
Em 1969, a média foi de 17 mil por partida.
O que muda o cenário é o programa de sócios torcedores e a convicção de que é preciso ir a todos os jogos, para ter ingresso na partida desejada. Quem não estiver no estádio em Palmeiras x Sport dificilmente terá 80% de pontuação para conseguir ingresso na final da Copa do Brasil ou no jogo contra a Chapecoense, possível confirmação do título brasileiro. É semelhante ao sistema do Corinthians.
A taxa de ocupação do estádio do Palmeiras é de 75%, a maior do campeonato. Em 2013, primeiro ano da gestão de Paulo Nobre, 4% dos presentes ao estádio eram sócios torcedores. Hoje, o índice é de 60%.
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