"Uma coisa não tem nada a ver com a outra", diz STJD sobre caso Figueirense

O presidente do STJD, Ronaldo Piacente, ainda não definiu se acatará ou não o pedido de anulação da partida entre Figueirense e Palmeiras. Na manhã desta quarta-feira, minutos antes de entrar no avião que o levaria para o Rio de Janeiro, atendeu ao telefone. Disse que chegaria ao Rio para estudar o caso e dará o parecer até o final da tarde. Mas disse a respeito da comparação entre o pedido do Figueirense e a solicitação do Fluminense: "Uma coisa não tem nada a ver com a outra."

Mas Ronaldo Piacente ressaltou que precisa estudar o caso para saber exatamente o que o Figueirense pede para analisar.

Se o pedido de fato referir-se apenas ao lateral cobrado que teria batido do lado de fora do campo, a chance de acatar o pedido do Figueira é mínima. A diferença é tratar-se de um erro de arbitragem. No caso do Fla-Flu, o que deu licença ao STJD aceitar levar a julgamento o pedido de anulação foi a leitura labial do inspetor do jogo, dizendo ao árbitro Sandro Meira Ricci que a TV sabia ter havido impedimento.

Se o STJD aceitar levar a julgamento um caso de erro de arbitragem, todos os jogos do Brasileirão teriam de ser decididos no tribunal. Em vez de goleiros, laterais direitos, zagueiros, laterais esquerdos, meio-campistas e atacantes, os clubes  do país teriam de contratar times inteiros de advogados.