Atlético vence no Beira Rio graças a um grande contra-ataque

O Internacional teve até os 35 minutos do segundo tempo a vantagem na posse de bola, no número de desarmes, a sabedoria para usar a ponta esquerda, às costas de Carlos César, as chances de fazer 2 x 1 evitado também por três grandes defesas de Victor. Aos 40 do segundo tempo, era possível dizer: o melhor momento do Inter já tinha passado. E o Atlético poderia sair do Beira Rio com a vitória se aproveitasse os cinco minutos finais.

Aproveitou.

A matada perfeita de Cazares colocou o Atlético num contra-ataque dos que servem para apresentar em sala de aula. Três atleticanos contra apenas dois colorados. Na situação que o Internacional vive no Campeonato Brasileiro, levar um contra-ataque assim a dois minutos do final da partida é impressionante.

O Atlético não fez uma grande partida, apesar de ter iniciado e terminado melhor. Foi preciso nos contra-ataques planejados por Marcelo Oliveira nos primeiros vinte minutos e que resultaram no primeiro gol, passe de Pratto, marcado por Otero. Depois, diminuiu o ritmo.

O Internacional teve William como ponta-direita e armador. Estava em todos os espaços e foi premiado com o gol de pênalti, sofrido por Ânderson, outro de excelente atuação. O Inter pagou o preço de querer demais a vitória e outra vez sofreu o gol no fim. História que se repetiu com problemas nos últimos minutos contra a Chapecoense, contra o Vitória, contra o Sport…

O Atlético está quase na decisão da Copa do Brasil. E pode ser contra o Grêmio, que atropelou o Cruzeiro no Mineirão.