O pecado da presunção derrubou o Palmeiras por quatro meses
Eduardo Baptista deixa o Palmeiras depois da derrota para o Jorge Wilstermann. Não se trata de julgar se é justo ou injusto. Nenhuma demissão é correta depois de 21 jogos. Especialmente quando o erro foi anterior. A troca do técnico campeão brasileiro, Cuca, por Eduardo Baptista. Cuca pensa futebol de um jeito. Eduardo de maneira oposta. Justa ou injusta, há momentos em que se vê que deste mato não vai sair coelho. É o caso agora.
Quando acabou o Brasileirão e anunciou-se que Cuca não ficaria, por questões particulares e porque havia curto circuito na relação com dirigentes dentro do vestiário, uma voz importante do clube disse: "O Palmeiras não foi campeão por causa do Cuca. Foi campeão apesar do Cuca."
Presunção.
Antes de Cuca, dizia-se que o Palmeiras tinha contratado gente demais, qualidade de menos. Com Cuca, diziam que era o melhor elenco do Brasil. Foi o melhor time também. Depois de Cuca, o melhor elenco do Brasil voltou a ser uma equipe comum. Abaixo disso.
Em 21 partidas no ano, o Palmeiras perdeu cinco. Em 23 partidas no ano, o São Paulo perdeu quatro. Em 24 jogos em 2017, o Corinthians perdeu duas.
O Palmeiras foi campeão brasileiro por causa de Cuca. Também pela sua estrutura, mas ela não é suficiente para montar uma equipe que aponte para ser campeã da Libertadores deste ano. O caminho desenhado é o retorno de Cuca.
Mais ou menos como aconteceu com Cuca, quando saiu do Botafogo e voltou pouco depois.
Não dá para cravar que Cuca será o técnico ainda. Dá para ter certeza de que Cuca é a melhor solução para o Palmeiras.
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