Real Madrid sozinho iguala número de conquistas da Itália

O Real Madrid sofreu muito no primeiro tempo contra a Juventus. Taticamente, o time italiano dava aula. Tinha três zagueiros quando atacava e se protegia com Barzagli pela direita, Bonucci e Chiellini. Mudava para duas linhas de quatro quando se defendia.

Ficavam Barzagli, Bonucci, Chiellini e Alex Sandro; Daniel, Pjanic, Khedira e Mandzukic. Dybala fora da linha do meio pegando a saída de Kroos.

Mudou no segundo tempo, com a marcação mais dura na saída de bola. O Real Madrid cresceu muito. Antes, na primeira etapa, já contava com a inteligência de Cristiano Ronaldo que foi jogar no setor de Alex Sandro no.contra ataque em que marcou o primeiro gol.

A Juve empatou com Mandzukic e então o segundo tempo virou massacre pró Madrid. No segundo tempo, Casemiro, Cristiano e com requinte de crueldade, Asensio fez 4 x 1.

Há 16 anos um time no 3-5-2 não vence a final da Champions, desde o Bayern de 2001 com Kuffour, Patrick Anderson e Linke. Pela sexta vez, Cristiano Ronaldo termina a Champions como artilheiro. Desde Kaká em 2007, o goleador sempre ê o português ou Messi, com a inclusão de Neymar, junto com os dois monstros na edição se 2015.

A Champions é o maior torneio de clubes do planeta, mas serve como reflexão que precisa reforçar o equilibrio. Porque segue a lógica de que se sabe o campeão antes de o torneio começar. É Real Madrid, Barcelona, Bayern ou um inglês. Podia ter sido diferente em Cardiff. Mas ganhou se novo o clube capaz de comprar os melhores jogadores.

Cristiano Ronaldo tem chance enorme de ser eleito melhor do mundo pela quinta vez seguida, igualando Messi, que pode até ser melhor do que Maradona, mas não poderá ser considerado unanimemente o melhor de sua época, se empatar em prêmios com Cristiano.

Não é só isso. Observe Zidane e seu início de carreira. Duas disputas de Champions e dois títulos, mais um título espanhol, p primeiro que disputou do início ao fim. O começo de carreira é melhor do que o de Guardiola, de Ancelotti e de Mourinho.

O time ajuda. Mas é inegável sua capacidade de gerenciar estrelas. No mínimo isto.

O Real Madrid chega a sua 12a. Conquista, o mesmo número da Itália inteira.