Alemanha, Chile e a cara tática da Copa das Confederações
A Alemanha venceu o México por 4 x 1 sobrando. O México até poderia ter diminuído a vantagem da seleção de Joachim Löw no final do primeiro tempo, mas é fato que os alemães jogaram mais desde o primeiro minuto, com Goretzka brilhando. Pode ganhar o prêmio de melhor jogador do torneio, melhor em campo que foi tanto contra a Austrália quanto contra o México. Draxler concorrer cabeça a cabeça e teve, também, grande atuação.
São seis jogadores dos 23 convocados que jamais haviam sido chamados por Joachim Löw. Difícil chamar de time B, porque muitos jogadores estarão na Copa e alguns serão titulares. Casos de Kimmich, Hector, Draxler e possivelmente Timo Werner.
Este último, jogou diferente contra o México. Em boa parte da partida, ocupou o lado direito quando a equipe não tinha a bola.
E, de novo, a Alemanha usou o sistema 3-4-3 que transforma em 5-4-1 como se fosse uma sanfona. Igual ao Chelsea, de Antonio Conte, campeão inglês.
Muita gente jogou assim na última temporada. O Borussia Dortmund usou este sistema, o Liverpool algumas vezes, o Chelsea sempre, a Juventus em vários jogos.
A vantagem é transformar o 3-4-3 em linha de cinco homens e ampliar a zona de proteção à grande área, na defesa. O risco é não saber fazer e encher de zagueiros, perder a transição ofensiva, morrer preso à frente do seu próprio gol.
A Alemanha sabe fazer. Mas defendeu mais do que precisa. O brilho do time campeão de 2014 era saber jogar e usar os meio-campistas em sua totalidade. Marcar e criar. Hoje, o time faz o gol e se planta com uma linha de cinco homens e outra de quatro.
Não é bom que vire tendência no futebol mundial.
Mas a Alemanha faz isto bem, com a sanfona, como mostrada acima.
O Chile segue jogando no 4-3-1-2, que se transforma em 4-3-3 à medida em que Vidal se desloca para o ataque. O Chile pode vencer a Alemanha no domingo.
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