CBF não pensa em apressar árbitro de vídeo mesmo depois de gol de mão
A CBF tinha uma promessa de que adotaria o árbitro de vídeo a partir do Brasileirão de 2017. No final do ano passado, o discurso passou a ser de que haveria a ajuda eletrônica a partir do segundo turno. Já estamos na quinta rodada do returno e nada de árbitro de vídeo. O coronel Marcos Marinho, presidente da comissão de arbitragem da CBF, diz que só pretende introduzir o sistema quando não houver riscos de erros. "Não introduzimo ainda o árbitro de vídeo, porque estamos esperando sedimentar o sistema. Várias experiências têm sido feitas pelo mundo, algumas muito em sucedidas, outras não. Estamos também avaliando os custos, verificando os prós e contras", diz Marcos Marinho.
A última frase deixa quicando a pergunta seguinte. Num dia como hoje, após uma rodada em que o líder do Brasileirão venceu com gol de mão, incontestavelmente, há algum aspecto contra? "Houve algumas experiências que geraram polêmica e o sistema é justamente para evitar a polêmica. Por exemplo, na Copa das Confederações", argumenta.
O custo estimado hoje seria de R$ 30 mil por partida, na avaliação do presidente da comissão de arbitragem. Segundo Marcos Marinho, há estudos feitos na Conmebol, que deve introduzir a arbitragem eletrônica nos jogos das semifinais da Libertadores. Dois representantes da CBF, Manoel Serapião Filho e Sérgio Correa, estão em Assunção participando dos estudos.
A CBF não promete mais a introdução do árbitro de vídeo nem para o ano que vem. "Quero esperar que a Fifa defina o protocolo. Até porque novas soluções vão aparecendo rapidamente, talvez mais em conta. Temos que avaliar como introduzir o sistema em todos os estádios. Nas arenas não tem problema nenhum. Mas em outros estádios menores, é muito mais difícil. Temos de introduzir quando estivermos prontos para que não aconteça nenhum erro."
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