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Coluna do PVC

Tite responde o que é melhor: ganhar como 1994 ou perder como 1982?

PVC

17/10/2017 09h16

Tite participou do programa Boa Noite Fox, na noite de segunda-feira.

Disse que o goleiro Cássio pode ser convocado para a Copa do Mundo, mesmo sem ter estreado ainda na seleção brasileira, pelo histórico e por ter sido o melhor jogador numa final de Mundial de Clubes, contra o Chelsea.

Escolheu um jogador entre todos os de outras seleções que poderia desejar em sua seleção e optou por… David Silva.

Se tivesse um problema com Gabriel Jesus e precisasse de um centroavante nascido em qualquer outro lugar optaria por Lewandowski. Mas fez elogios a Diego Souza e admitiu que Firmino não está em seu melhor momento.

Entende que é do jogo ter de enfrentar uma seleção como Inglaterra, Itália ou Espanha, se vierem para o grupo do Brasil, no sorteio do dia 1 de dezembro, em Moscou.

E acima de tudo deu a resposta mais perfeita para um velho — e falso — dilema do futebol brasileiro: ganhar como em 1994 ou perder como em 1982:

"Ganhar como em 2002!"

A resposta de Tite premia o time dirigido por Felipão, a única na história das Copas capaz de vencer sete partidas para ser campeã mundial. A outra que ganhou todas num torneio que não fosse mata-mata foi a mais brilhante de todas, a de 1970: seis jogos, seis vitórias.

Ganhar como em 1994 ou perder como em 1982 é um falso dilema num país que venceu cinco Copas, duas delas ganhando todas as partidas. Tite entende a riqueza do que isto significa.

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.