A nova arma do Palmeiras no Brasileirão: o passe
Não é correto dizer que o Palmeiras de Cuca abusava do jogo aéreo. No ano passado, foi campeão brasileiro com 15. índice de cruzamentos. Na comparação com Alberto Valentim, nos três jogos depois da queda do ex-treinador, o Palmeiras mantém média parecida. Nos três últimos jogos de Cuca, o Palmeras cruzou 14, 11 e 20 vezes, respectivamente. Com Alberto, foram 17, 15 e 28 cruzamentos, contra Atlético Goianiense, Ponte Preta e Grêmio.
A diferença é o número de passes. Não de jogo aéreo, nem de lançamentos.
O Palmeiras de Cuca trocou 363, 247 e 315 passes, respectivamente, em seus últimos três jogos.
O de Alberto subiu para 478 contra o Grêmio, 448 contra a Ponte Preta, 588 contra o Atlético Goianiense.
Se não é verdade que Cuca abusava do jogo aéreo, é fato que ele gosta da ligação direta, da defesa para o ataque.
Não é pecado. Há times na Europa que tiveram sucesso com estilo assim. O Borussia Dortmund, de Jurgen Klopp, vice-campeão da Champions League de 2013, adorava o lançamento longo para Lewandowski dar a casquinha, Gotze sair na cara do gol.
Alberto Valentim prefere o passe curto, preciso e rápido. Assim, o time se infiltra na defesa adversária com triangulações, como fazem Barcelona, Napoli, Bayern…
Por essa razão, com a ausência de Bruno Henrique, é provável que jogue Jean, recuperado das dores no joelho que o incomodaram nos últimos meses. Com Jean a bola sai da defesa para o ataque mais limpa do que com Thiago Santos. Mesmo que perca um pouco de marcação.
O Palmeiras depende só de si para ser campeão. Mas vale a lembrança de que, por enquanto, sob o comando de Alberto Valentim, venceu dois times da zona de rebaixamento e o Grêmio com nove reservas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.