Grêmio campeão! Esqueça a guerra. Viva o futebol!
Depois de três dias com um monte de gente falando de guerra, de preocupações com o clima em La Fortaleza, o Grêmio venceu a Libertadores, o jogo e o ambiente, porque jogou futebol. Grande futebol!
Iniciou a final contra o Lanús marcando no campo de ataque, como não conseguiu fazer na primeira partida, em Porto Alegre. Só nso 45 minutos iniciais, roubou duas vezes a bola no campo de ataque. Na Arena do Grêmio, não recuperou nenhuma bola no ataque.
Mais do que isto, jogou com a bola no pé com qualidade incrível. Marcou e desarmou, como mandava o relatório de seu departamento de análise de desempenho, não dos drones.
Depois de quinze minutos de pressão, chances de gol com Fernandinho, Barrios, marcação na saída do goleiro Andrada, o Grêmio marcou num contra-ataque de Fernbandinho. Incrível jogada iniciada com cobrança de falta ofensiva do Lanús, que virou desarme e velocidade de Fernandinho até chegar à rede.
O Lanús avançou e o Grêmio recuou. Marcou com duas linhas de quatro homens, Até a obra-prima de Luan.
Contra-ataque, em que Luan colocou a bola na frente, passou entre dois zagueiros do Lanús, esperou o goleiro Andrada saiu e, sutilmente, tocou por cima. A vantagem de 2 x 0 no primeiro tempo foi definitiva.
Em sete partidas fora de casa, o Grêmio ganhou quatro. Sinal de sua força e do que é necessário lembrar para que o futebol brasileiro volte a ser hegemônico na América do Sul. Não se trata de guerra, mas de futebol. Assim como o Santos de Pelé, o Flamengo de Zico, o Vasco de Juninho Pernambucano, o São Paulo de Telê e Raí, ganha-se a Libertadores jogando bem.
Mais do que com guerra, ganha-se com futebol.
O Grêmio nos faz lembrar disto.
Ainda vacilou e permitiu o pênalti cometido por Jaílson sobre Lautaro Acosta no segundo tempo. Esperou o Lanús mais do que precisava, correu risco, teve expulsão de Ramiro. e Luan jogando para fora a segunda cavadinha genial, aos 45 do segundo tempo.
Venceu a Libertadores, porque jogou melhor do que todos os demais.
O Grêmio é tricampeão da Libertadores. Por ser copeiro. Mas por jogar o melhor futebol.
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